Muito se tem escrito e falado sobre a importância de sonhar. No entanto alguns livros colocam o sonho como último fim. E, no entanto, sugerem que apenas o poder do sonho pode transformar a realidade. Eu pessoalmente não creio nisso. Escrevi um livro sobre o assunto denominado O querer é seu, o poder é de Deus! Ou seja, crer que Deus fará tudo é um erro ou ainda crer que se pode fazer tudo sozinho é igualmente outro erro.
Mas diante disso qual o verdadeiro papel dos sonhos?
Martin Luther King ficou famoso pela sua luta contra o racismo e pela solene frase que iniciou seu discurso: “Eu tenho um sonho...!”
Este homem conseguiu, a despeito da sua morte, influenciar o coração endurecido de muitas pessoas a partir de seu sonho. Ou seja, seu sonho não o poupou da morte, não evitou as dores mas manteve sua crença na vitória viva.
E este é realmente o papel dos sonhos.
Talvez você se questione: mas vale a pena sonhar mesmo sabendo que meu sonho é utópico? A resposta é afirmativa: sim, vale! Pois mesmo que você possa nunca alcançar o que sonhou os sonhos mantém você caminhando, mantém no rumo e na estrada.
Por outro lado, muitos sonhadores, como Walt Disney, Ghandi, Madre Tereza, Spielberg e outros conseguiram ver o seu desejo mais íntimo realizado. Para alguns não totalmente mas inegavelmente realizados.
Conclui-se então que nem todos os sonhadores são realizadores mas que todos os grandes realizadores foram antes grandes sonhadores!
A beleza dos sonhos é que eles são gratuitos, desinteressados e ilógicos. Os sonhos podem fazer parte dos que se julgam perdedores, dos desiludidos, dos pobres e daqueles que nem tem razões verdadeiras para sonhar.
Sonhar é de graça e faz muito bem, então se você achar que não consegue fazer mais nada você ainda pode fazer algo: você pode sonhar!